[Ed. 24#] RedEyes: Vovó até a última ponta!

por Rubro Bariloche

Não só ficou com a ponta do dedo toda amarela, como chegou a queimar a boca. Essa vovó não toma jeito, queima até a última ponta desde que a conheço. Questionada sobre a a memória ela ironiza: “Eu perco a memória mas invento a história”. Ela diz não ser viciada, mas tal qual tapa na pantera, fuma há anos e não pula um diazinho sequer. Quando fazem o alerta sobre a saúde, ela cheia de sobriedade já manda logo: “Você vem me dizer que maconha mata? Ah, se eu não fumar vivo pra sempre?!”. A mãe dela era hippie. Chamou uma filha de Maria e a goutra de Joana. Essa é Dona Maria, diz aí, quem não queria uma vovó dessa? Lembro que quando era moleque, na casa dos meu amigos, não se podia comer nada antes da janta. Mas lá em casa minha vó servia um special cake pra abrir o apetite! O contraponto é que se ela achasse a marica na gaveta da meia, aff…podes crer que foi pra cuca!

Depois que contei pra ela do Hempadão, ela só me chama de RedEyes. E já virou bordão, quando a ponta apaga: RedEyes, Quero Mais! Eu digo: Calma vó, 4 e 20.