terça-feira, 8 de setembro de 2009

[Ed. 28#] Chapa2: É proibido porque faz mal?! É Mentira..!

Um estudo frutificou o artigo publicado na responsável revista científica inglesa The Lancet, em março de 2007. Apesar de passados dois anos, os resultados lá veiculados são ainda muito atuais, sobretudo porque embasado e elaborado por uma vasta gama de especialistas. Recebemos por e-mail o artigo em inglês, e fizemos o máximo de esforço para trazer a vocês algumas das mais importantes partes desse informativo estudo. Antes de mais nada, a metodologia tratou de comparar sob alguns critérios um total de 14 drogas, para comparativamente traçar  seus riscos potenciais. Na Comississão Brasileira de Drogas e Democracia havia uma representante que empunhava todos esses dados, para que os presentes soubessem, era a jovem Celia Morgan.

Faz parte da introdução do artigo o seguinte trecho: “O mau uso das drogas é um dos maiores desafios social, legal e de saúde pública do mundo moderno. No Reino Unido, o preço do mau uso das drogas, em termos de custos sociais, de saúde e criminais, foi estimado entre £10 bilhões e £16 bilhões por ano, e o gasto mundial foi proporcionalmente alto.”. Assim os autores defendem a importância do estudo, indo além mais a frente, quando passam a justificar a clareza das informações para ajudar países em desenvolvimento a melhor lidar com suas políticas de drogas. Ou seja, apesar de sempre ouvirmos dizer: “é proibido porque faz mal”, nunca houve um estudo tão bem consolidado que mostrasse o que de fato faz mais mal.

Os danos foram avaliados em cada droga pelos seguintes fatores: Físico, Social e Dependência. Vamos aqui reportar como cannabis foi descrita dentro dessas classes de observação. Quanto aos danos físicos, foram apontadas possibilidades de doenças crônicas causadas pelo hábito repetitivo, como complicações pulmonares, por exemplo. Já no caso da dependência, a cannabis possui pouca relevância dentre as demais, porém com alguma referência no sentido da dependência psicológica, principalmente no que diz respeito à abstinência. Enquanto no risco social a cannabis simplesmente ficou fora da lista das mais perigosas, sendo levada em considderação somente as complicações sociais da própria ilegalidade.

No final temos a produção desse grá-fico comparativo entre todas as drogas estudadas. De forma decrescente estão aí classificadas as dro-gas pelo seu nível de letalidade. O cam- peão dentre todas foi a heroína, seguida da cocaína que também engloba seus deri-vados, como o crack. A quinta posição é prontamente ocupada pelo álcool. Enquanto o tabaco compõe o top10 estando na nona posição. A maconha, das vinte drogas, ficou na décima primeira colocação, na frente de solventes, lsd e o ecstasy, que foi em décimo oitavo lugar. Quem quiser mais informações sobre o artigo, disponibilizamos ele completo para download, e para isso basta clicar aqui!

9 comentários:

  1. Particularmente, eu defendo o uso moderado da maconha. Temos que entender que existe hora pra tudo.
    Mais uma vez Hempadão de parabéns. Muito interessante isso tudo...

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  2. Muito interessante.

    Ontem eu vi o Super High Me que eu baixei aqui no Hempa, e é notável que o malefício em alguém que consome muito durante um mês inteiro, sem interrupção, é bem pequeno, logo, levando em consideração que o cara do filme deve ter tostado em um mês o que um usuário comum levaria no mínimo uns 6 meses, podemos chegar à conclusão de que sim, a cannabis é menos prejudicial que as drogas lícitas. Queria ver o resultado de um "Super Drunk Me" ou de um "Super Smoke Me", só para confirmar o tanto que o álcool e o tabaco faze mais mal que a Santa Erva.

    Tou sentindo que está cada vez mais próximo o uso indiscriminado no meu Brasil varonil! |-D

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  3. Parabens hempadao!
    O que me deixa feliz, e que esses dados foram obtidos por cientistas, pessoas que estudaram o assunto etc etc.
    E otimo ver que o que os "maconheiros" dizem tem embasamento cientifico.... quero ver um careta que fuma ou bebe, ter a ousadia de defender a proibiçao....
    Agora se voce nao fuma nao bebe nao fode... ate tem o direito de defender a proibiçao, mas eu aconselho ir morar no Irã, pois as coisas aqui no Brasil por mais que demorem para mudar, mudarao para melhor, pois cada dia que passa mais pesquisas provam que proibir e pior do que liberar a maconha!!

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  4. neh por nada n mais solvente axo q faz mais mal hein

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  5. É OBVIO QUE O MAIOR DANO DA MACONHA SEJA A PROPRIA ILEGALIDADE, PARABENS HEMPADAO MAS ACHO QUE ESSA PESQUISA TAMBEM PRECISAVA DO APOIO DE OUTRAS MIDIAS COMO A PROPRIA TV ATIGINDO ASSIM TODAS AS CLASSES DE PUBLICO. "O PRECONCEITO SURGE APENAS NOS MAL INFORMADOS"

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  6. Uma das melhores matérias aqui do Hempadão.
    E com certeza o maior dano da maconha é a ilegalidade!

    Parabéns Hempadão

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  7. Teo - Santa Maria - RS - Teo@hemp.com9 de setembro de 2009 às 05:47

    Muito bom esse artigo =D~~
    apesar de eu claramente discordar com esse grafico.. que mostra solventes, metanfetamina, esteroides, etc como menos noscivos que a maconha... vou ler o artigo inteiro para ver quais fatores foram levados em conta pois pra mim isso eh um absurdo, basta observar a espectativa de vida do usuario de tais substancias e comparar com o da cannabis.

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  8. Realmente, não entendi os critérios para se colocar produtos como metas, solventes, colas, esteróides e outros como menos letais que a maconha. Isso ficou um tanto o quanto obscuro.
    []ões

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  9. Em adição ao comentário do Calangolombrado, basta assistir ao 'Super Size Me' e chegaremos à conclusão que McDonalds e seus congêneres são drogas infinitamente mais letais que a maconha.
    []ões

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